Those are my favourite TV shows ever. One might think at first that they are quite different, and indeed they are, but I do find some relations between them:
- They both play around with coincidence. Of course in Lost this aspect is part of the mythology of the series, whilst in Seinfeld it is a way to show how absurd life can get.
- At the time Lost was released, there was an advert for Seinfeld reruns that related both shows, including the “almost plane crash” from the last episode of the latter. The commercial used to be on YouTube, but apparently the network asked for it to be taken out.
- Jerry Seinfeld was once a special guest at Third Rock, and at some point of the episode he mentions that he likes Lost and would like to be on it. Oh well, maybe someday we’ll find out Locke and Seinfeld are somehow related?
- Daniel Dae Kim (Jin) was once in a Seinfeld episode.
- Jorge Garcia (Hurley) was actually found out by Lost producers when they watched an episode of Curb Your Enthusiasm that featured him. For those of you who don’t know, Curb Your Enthusiasm is the show of Larry David, co-creator of Seinfeld.
- Lloyd Braun was once a cookie character from Seinfeld. He was named after a friend of Larry David, who later on became the head of ABC. Braun was the one who came up with the idea of having a show about survivors of a plane crash and called up J.J. Abrams to develop it. Even though Lost turned out to be a big hit, Braun was fired for investing in such an expensive and risky project. Isn’t life ironic?
- Matthew Fox (Jack) was once a host at Saturday Night Life. At the opening speech, they joked about Michael Richards, having a SNL character dressing and behaving just like Kramer (though playing Michael Richards). It was around the time they got Richards on a tape saying racist slurs. He even suggests to Foxy that he could be a character on a Lost flashback.
The list could go on, but I think that’s enough for now. I better go watch now a rerun of whichever of them. This is my solace, since we won’t be getting any new episodes of Lost until January, and none of Seinfeld ever again. However, there is one last thing that bugs me: I know one of the many mysteries of Lost yet to be explained is the apparition of Walt at the last episode of season three. I don’t intend to come up with any theories, but there’s one thing that I want to be explained and it actually has a bit of a Seinfeld feel to it: the issue of Walt’s clothes! I mean, you can see he’s more grown up, by then he had been supposedly out of the island for a while (even if he teletransported or something, he would be coming from the future), yet he wears the same old clothes he used after the crash! Is that really just a mistake from the production team? Or there is indeed some mythological explanation for that? Or, were the writers just having a laugh and adding elements that would more likely belong to a show such as Seinfeld? I’m going with the last one.
About a year ago I went to Haworth, Yorkshire, UK, where the Brontë sisters lived most of their lives. I was always into their literature and curious about their biographies, so going there and seeing the Parsonage (their home - their father was a clergyman) was really a dream come true. The tiny village is also quite charming, and in itself worth the trip. Getting there is a bit complicated, but I also enjoyed taking the old steam train.
It’s amazing to think of their stories, and the difficulties they went through to get their work recognized on the early Victorian days. Those include publishing their work under masculinised pen names and dying at a young age. In fact, with the exception of Charlotte, they died before their works were acclaimed by the public and critic. Under those circumstances, it’s even more amazing to think that later on they got millions of fans, that their work is still admired.
WutheringHeights is one of my favourite books ever. I could go on and on trying to explain why, but to which its own, so I just suggest you read it, if you never did. If I can comment on some aspects though (ATTENTION, the rest of this paragraph is only for those who already read it), as time went by and I thought (and read) over and over about it, there are a couple of things that I think now that I didn’t when I first read it: A) why the hell all the actors who play Heathcliff in the movies are proper white brits? I know that shouldn’t be an issue since Laurence Olivier (for instance, who played the character on the 1939 version) was one of the greatest actors ever, but in the book Heathcliff’s “darkness” is always mentioned, and I think it is very relevant to the plot actually. So the best actor to play him nowadays probably would actually be someone like Naveen Andrews. Oh well, maybe one day someone will get it right! B) I agree with some literary critics who say that one of the reasons why Cathy and Heathcliff could never be together was because perhaps they were half-siblings. Some go as far as saying that that was a parallel to Emily’s relationship to her bother Branwell, but perhaps that is reading way too much into it.
That all said, shame on me for still having to read the Brontë sisters’ books in English – so far I only read translated versions. One more thing for my to do list.
This is what Heathcliff should look like - in different clothes, of course.
Uma das versões d'O Beijo, de Rodin, esta em bronze, em frente ao Orangerie.
Em dias como hoje (que não foi tão legal para mim), o bom é fazer que nem a Maria recomenda em A Noviça Rebelde e pensar em My Favourite Things. A dica vale para qualquer pessoa, e geralmente funciona de fato. Problemas para dormir? Comece a pensar em coisas felizes! Imagine o seu futuro ideal, ou lembre-se de momentos alegres do passado. Para mim, pensar em comidas gostosas também ajuda. Mas enfim, o título deste post é por conta da viagem que fiz há cerca de um mês à Paris. Já virou memória que põe um sorriso na minha cara!
Depois de quase cinco anos vivendo no velho mundo, finalmente criei vergonha na cara e fui à cidade-luz. Não fui antes por uma série de circunstâncias que não precisam ser explicadas aqui. Mas a espera valeu a pena! Pelo menos para mim... cada um que vá lá e crie as suas próprias impressões. Tem gente, por exemplo, que acha que como a cidade tem uma aura romântica (e de fato tem), é o tipo da viagem que só se deve fazer a dois. Bem, é verdade que um casal pode aproveitar para passear nos Jardins de Luxemburgo, jantar em bons restaurantes de mãos dadas e coisas assim, mas ir só também pode ser muito divertido. No meu caso, eu até preferi ir assim porque pude fazer a minha própria programação e ver as coisas ao meu ritmo. Falar alguma coisa de francês também ajuda (e olhe que o meu estava enferrujado há uns seis anos!), já que lá tem muita gente que tem até raiva de quem chega falando inglês. Eu recomendo também um bom livro-guia com mapinha (na minha opinião os Lonely Planet são os melhores) para ajudar a fazer a programação. Outra dica é comprar um passe de museus. Ele está a venda em qualquer ponto de informação para turistas e dá direito a entrar nos principais sem ter de fazer fila para comprar o ingresso. Além do mais, o valor geralmente também compensa.
Fique ciente de que não vai dar para ver tudo em poucos dias: são muitas atrações. Então é bom dar uma selecionada baseando-se nas preferências pessoais. Claro que não dá para perder a Torre Eiffel e alguma coisa do Louvre (que realmente é enorme, não dá para ver tudo de uma vez) – leia-se a Mona Lisa – mas faça uma lista de prioridades. Para mim, o melhor museu é o D’Orsay, mas talvez seja porque eu sempre fui fã do Impressionismo. Já de arrondissements, o meu favorito é o Quartier Latin. Coma um crepe preparado na hora (que nem é tão caro assim) ou se der para gastar um pouco mais, coma numa típica brasserie e prove a rica culinária francesa. Uma coisa a ser considerada também é o clima. Quando estive lá cheguei a pegar 38 graus! Um sol e calor incríveis. Porém, uma noite choveu bastante – o que me disseram que é bem típico da capital francesa. Vá preparado para essas mudanças bruscas.
O que eu achei mais diferente de Paris comparado ao resto do que já vi da Europa é que ao contrário de outros lugares, quase tudo é grande: os largos boulevars, os parques, os museus e monumentos, tudo é de tirar o fôlego. Por exemplo, eu imaginava o Big Ben enorme, mas quando o vi não achei lá essas coisas. Já a Torre Eiffel é de fato imponente. Para uma experiência completa, o bom é passear pelo menos uma vez de noite também, para ver a Torre iluminada e a luzes da cidade, especialmente na área do Champs-Elysée.
Voltei renovada da viagem, e já pensando como será da próxima vez que estiver lá (só Deus sabe quando), nas coisas em que deixei de fazer e nas outras que quero rever.
Esta é um “re-edição” de um dos e-mails que enviei aos meus amigos como uns 7 meses depois de ter chegado na Inglaterra. Na época, pensei até em fazer um blog, mas achava que enviando os e-mails para uma lista teria mais privacidade. Como o e-mail era longo demais, dei uma editada. Relendo agora, a impressão que eu tenho é de que realmente estava vivendo um dos períodos mais felizes da minha vida. Uma época de descobertas, de esperança – um tempo em que eu tinha muito mais energia para enfrentar às coisas. Eu gostaria muito de voltar a ter aquela “inocência”. Reler estas palavras ajuda um pouco, mas enfim, sei que não posso me prender ao passado, que tenho de seguir em frente.
(...) Quando eu era criança morria de inveja de quem morava em casa com escada e quem tinha banheira no banheiro. Hoje morando numa casa que tem escada e banheira (não é luxo, até as casas mais liseiras aqui têm) penso “Grande *¬”$£!”. Enfim, é um saco ficar subindo e descendo escada cada vez que se precisa de uma coisa e banho de banheira, francamente: você fica lá simplesmente boiando na própria mundiça!
(...) Vendo a capa da minha agenda da Tribo deste ano (sim, forcei a me mandarem esta “porcaria” daí) prestei mais atenção à foto de uma borboleta que tem nela. A gente sempre escuta aquele clichê da metamorfose, que um bicho feio vira uma coisa linda e tal. Mas reparando melhor, percebi (oh, como sou inteligente, hehehe) que fora as asas, no meio o bicho ainda se parece muito com qualquer inseto nojento. Não, não estou dizendo que uma vez feia, para sempre feia. Só quero dizer que a gente pode se aperfeiçoar em muita coisa, mas tem umas que são próprias da nossa natureza, jamais vão mudar, e a gente tem de conviver com isso. Bem, pelo menos acho que dá pra gente criar asas.
(...) Eu lá sabia que a Carly Simon tinha um filho com o James Taylor, que se chama Ben Taylor, igualzinho a um professor meu aqui! Aliás, estava lendo outro dia que ela fez aquela música You’re so vain (e vai mais na letra: “you think this song is about you...”) pro Warren Beatty, que no começo dos anos 70 parece que foi amante dela. E não é sobre ele mesmo não a musga não, muié? Oxe! Quer esculhambar, esculhamba direito! Quer bem dizer que era só sobre ela mesmo!
(...) Finalmente tive a chance de assistir Gilda na telona. Muito bom! Cada vez que assisto vejo mais coisas diferentes. Se tivesse feito a minha mona aqui, teria muito mais bibliografia e estaria em contato com mais pessoas que poderiam me ajudar. Mas o que está feito está feito, não acho que vá voltar a escrever sobre o mesmo assunto.
(...) Na Páscoa aqui estranhamente o feriado é na sexta e na... segunda! Parece que os ingleses transferem sempre pra segunda quando feriado cai em dia de fim-de-semana. Nessa acho que eles acabam tendo mais feriado do que nós! Primeiro de maio por exemplo acabou transferido pra segunda seguinte. Foi tudo tranqüilo por aqui, nas 3 semanas de “folga” que eles dão aos estudantes universitários quando chega a primavera. Aliás, tudo tem estado relativamente tranqüilo: o estágio já passou, filmamos uns lances, continuo no trabalho e é sempre bom ganhar bombons, cartão e flores quando não se espera! Pena que em breve as aulas acabam, fico só na tese e muitos dos amigos que fiz voltam aos seus respectivos países! Mas não hei de ficar tão só!
(...) Tinha me esquecido de comentar sobre o museu britânico, da época em que mandei o boletas sobre a minha primeira viagem a Londres. Enfim, lá vai a minha impressão: como esses ingleses roubaram do resto do mundo! Comentei isso com a Karmela, minha chapa grega, e ela nem ficou tão irada. Ela me disse: “Mas estando aqui mais gente de todo lugar do mundo tem chance de ver essas coisas”. É, pode ser. Mas que tem coisa demais roubada, ah tem! Curiosidade: não vi nenhuma, NENHUMA, imagem roubada do Egito que tivesse o povo desenhado fazendo aquela posição “aí dentro” com uma das mãos e um “aí fora” com a outra. Acho que vocês estão entendendo a imagem que eu estou explicando. Acho então que essa imagem é criação do Chavez mesmo, hehehe. Eles têm outras poses nos desenhos. Fiquei só pensando também, nos meus pensamentos loucos, como seria legal se de repente uma daquelas varias múmias se levantasse! O povo ia morrer de medo, mas que ia ser divertido, ah ia, hehehe!
(...) Uma das coisas que fiz recentemente foi ajudar “de gratis” com um Festival local de cinema mudo. O tema era a I Guerra Mundial e afins. Muitos dos filmes evocavam a glória do então enorme império britânico. Entendo que esses filmes foram exibidos como registro histórico, o que é importante, até porque a colonização aconteceu mesmo e não têm máquina do tempo que mude isso. Mas isso não significa que os ingleses de hoje devam se orgulhar disso, ou sei lá, que tenham saudades desse tempo. Pois o que me invocou justamente foi que muita gente, ao final da exibição dessas porcarias patrióticas do então Mega Império, aplaudiu loucamente! Só eu fiquei lá de braços cruzados! E só não sei se eles aplaudiram porque de fato eles têm orgulho e saudade desses tempos ou se é porque eles são ingleses mesmo e não seria “educado” deixar de aplaudir.
(..) Quanto a Eternal, é uma das historias de amor mais bonitas que vi recentemente! Vai ver as pessoas têm mesmo uma ligação extraordinária, maior até do que as memórias que uma tem da outra! E a Kate Winslet se garante. Muita gente esculhamba a pobi por causa de Titanic, mas se esquece que ela já fez coisas como Heavenly Creatures.
(...) Daí chego no centro da cidade e pego o metro pra área onde o Beto (primo da mamy) mora, Blackheath. A estação dele é North Greenwich, a que fica em cima do Millenium Dome, o tal do circo branco gigante, considerado um dos maiores elefantes brancos deste país. Mas enfim, chego, a estação é chiquérrima, saio para esperá-lo que ele disse que viria me pegar de carro. Daí enquanto espero começo a ouvir tocar umas musicas dos Beatles, como se fosse ao vivo, na voz de Sir Paul! Toca Sgt Peppers (não o álbum todo, só a música mesmo), Lady Madonna e outras coisas. E Live and Let Die, que e só dele. Então eu penso: “Será? Ele? O Paul, metros de distância de mim? Como? Não parece ser show, não tem barulho de multidão. Não pode ser...”. Mas depois eu fui checar na internet: ERA ELE! PAUL ESTEVE HÁ POUCOS METROS DE MIM! Isso porque ele alugou o Millenium Dome por essas últimas 3 semanas para ensaiar pra Mega turnê mundial dele que vai começar em breve! É por essas e outras, como ouvir um doidinho tocando por uns trocados no meio do metro Wild Horses, e apertar a mão do Ken Loach que eu fico feliz por estar onde estou!
(...) Então fui até Notting Hill, andar pelo mercado de Portobello e tudo mais. É uma gracinha o bairro, mas se não tivessem feito um filme que tinha o nome dele, nem seria tão fashion assim. É um lugar como qualquer outro, com suas gentes e lendas. Podia então bem ser “Um Lugar Chamado José Walter”, hehehe!
(...) Brighton! Pensei que como já estava em Londres, podia ir só mais um pouco ao sul pra uma cidade litorânea, matar saudade do mar. A maior parte das praias deste país e de pedrinha e mal tem ondas, mar cinza e tals. E no dia estava chovendo. Mesmo assim, valeu a pena. O pier de lá tem varias coisas, e achei a cidade um charme, mas como estava só e carregando uma bolsa pesada, não me demorei muito por lá. Mas do pouco que passei, fiquei uma meia hora só olhando pro mar, como se eu nunca tivesse visto antes! E fácil achar que isso é bobagem quando se está em Fortaleza e se pode ver o mar a qualquer hora, mas não é o mesmo quando se passa mais de 4 meses sem vê-lo. Já ouvi gente que diz se sentir agoniada quando vê aquele mundão de água – geralmente gente que não nasceu e cresceu no litoral. Pois pra mim, o mar da uma sensação de liberdade (um clichê verdadeiro!) que nada mais dá. E como a Jen disse no final de Dawson’s (putz, a que nível eu cheguei, hehehe!) o mar nos força a sonhar!
(...) blá, provavelmente já tem gente por demais no mundo escrevendo historinhas de viagens!
So far I’ve done quite a few interesting things in my life. Such as: I’ve travelled a bit, I’ve seen certain things that I would not have been able to if I had just stayed home, I’ve gone to some amazing gigs, and so on. However, those are sparks of happiness that quickly fade away and don’t have much to do with my daily routine living abroad. Of course I have no regrets about this life that I chose and fought for, I’m not moaning. I also do value what I’ve done so far and what I still can do, but it does piss me off whenever anyone says how “jealous in a good way” (as if that was possible) they are of me. Don’t be. Everybody has got their own path in life. Besides, a lot of people wouldn’t be willing to go through the sacrifices bit.
It’s easy to say you would be able to put up with the cold, for instance, when you’re sick of living in a city that is always between 25-30 °C. Another thing is to actually experience a cold that is so harsh that you can feel it in your bones. Not everyone would be willing to be most of the time away from the people they love, from the culture and language they know, or to live on a strict budget after having a life of privileges. Again, I’m not victimizing myself, nor I am going to make a list of all the lame things I’ve already been through in the last five years. This is just yet another explanation, since some of what I might write in this blog might give people the false illusion that I have a glamorous jet-set lifestyle.
However, if I can let out at least one of the things that has been bugging me a lot lately (because I’m currently living it) is the fact that when you are a foreigner you are much more vulnerable to the abuse of people, whether those are your bosses, your so called friends, or even your housemates. It is amazing how power can reveal what people truly are like. Even if this power is a simple thing such as letting you watch your favourite TV show or not simply based on who’s got the remote first. Nevertheless, most of these are things I can deal with. I’m no “Pollyanna”, but I do believe that if you have your mind set on specific, good and important (to you) goals, silly things like that cannot stop you. And I do have faith – the title of this blog is a sort of “homage” to the things we cannot predict. Of course that are good and bad unexpected things, but from my own experience, sometimes when we think all is lost, suddenly there is a turn of events for the best.
I still have quite a lot to live. And one day I shall have my Mushaboom dream fulfilled (check the Feist song by this name to see what I mean). Then I’ll just laugh remembering these days.
Hay de preservar las lenguas, no importa el número de hablantes. Eso es lo bueno, lo justo. Pero hay casos y casos. Que la gente sea catalana antes de ser humana, me parece una gilipollez sin tamaño. Hablo de casos como cuando un medico no se “molesta” a hablar castellano a algún paciente que circunstancialmente no hable catalán. O sea, que la mentalidad pueblerina sea más importante que la salud de la gente. Sé que esta cuestión es mucho más compleja, que esto es nada más un resumen de una situación que se vive aquí a diario, y que en realidad, esta pelea tampoco es mía (ya que no soy española). Por otro lado, yo que incluso ya tomé clases de catalán, creo que hay otros mecanismo de hacer con que la gente se interese más por una cultura que no es la suya, y que está muy bien nacer y crecer en un ambiente bilingüe y/o multicultural. A ver si Barcelona sigue siendo un sitio cosmopolita o si, igual que a los tiempos del franquismo, se impone uno solo modo de ver las cosas.
This blog’s aim is for me to practice my writing. Although I might share my personal experiences here, I have no intention to make it “diary-like”. I don’t think my opinions are necessarily the best about films, music, politics or whatever, but if anyone who reads this can somehow benefit from what I write, then great! That is one of the reasons why I rather put this on the internet than just keeping it all to myself.
I will probably write mostly in English. A simple reason for that is that I don’t want my skills on that language to go “rusty”, so writing here will allow me to keep on practising. Another reason is that I believe I can reach more people like that. So please, no lame “globalization-domination” talks, or “your English is crap”, ok? On the other hand, depending on what I write and how I feel about it, I might just as well write in my good ol’ mother tongue, Brazilian Portuguese. Eventually I might even write in Spanish, but since now I’m living in Spain and I already do most of my coursework in that language, it might not be that often. So there you have it, a multilingual blog.
I don’t know how often I will post, and not even if I’m really going to be able to keep on writing, but if I do, I’ll try my best to keep this place somewhat interesting. I intend to write pretty much in whatever way I fancy, and about whatever I want to. If you have any comments, please forward them to the email indicated beside. Not only I’m still mastering this html world (as in learning how to put pictures on, making the blog look good and other details such as putting a comments box), but I also don’t see why everyone else should see the comments. If you have anything to say, you can write it directly to me and that is it. You’re gonna be more than welcome if you do!
As for the “rights” issue, I’ll try to sort it with Creative Commons. For now, yes, you may quote me, but please have some common sense. Don’t say you’ve written what are actually my own words, nor say that I said things that I didn’t, to give you some basic examples. On another practical note, yes, I do use the adds from Google and I’m not ashamed about it.
At the age of 28, I found myself already forgetting things. No, it ain’t that serious yet, but on the other hand I think this could lead to yet another reason why I should write on a blog: so I don’t forget; so in the future, I can revive these times I’m living now. It should be a fun ride… care to join me?
I started working when I was about 14 or 15, as an assistant to the teacher at the English lab of my language school back home. The list of jobs, placements, volunteering activities and other things of the such that I had until I moved out of Brazil would be enough for a whole post, but today I’d rather go straight to the one’s I’ve done since I came to Europe, the “juicy bits”. I know for a fact that not that many people with degrees back in Fortaleza would be willing to do some of those, but to me it was all good. I mean, of course it was not all good, but hey, you live, you learn, so I don’t regret those experiences – mostly because they really helped my tight budget. At the end of the day, it was also about exercising something that most people forget: humbleness, which of course should not be mistaken with “enjoying being humiliated”. A humble person simply does not have an arrogant attitude towards life. I did refuse stuff that I wouldn’t do in any circumstances (I even got offers such as being a “glamour girl” and being a drug dealer). But oh well, I digress, those are also subjects for other posts.
So here is the list (though I’m pretty sure I’ll forget something), trying to go on chronologically:
1- Enumerator: I had to go to rooms at my university back in Nottingham and count how many people were there. Apparently, the point of that was so the uni would know if the rooms were being well used.
2- Student host: Basically, our “team” would work with kids and teens doing activities that would give them a taste of what academic life was like. Sometimes they would come to the university, but mostly we went to the schools. The point of that was to encourage them to carry on studying after finishing school. The activities varied from a range. Sometimes I had to show them around the campus (I did that exclusively for another job as well, but that was for people who were already applying to universities, for the “open days”). Sometimes we also had to do presentations. I actually truly loved that job.
3- Then I started a “career” in catering. I worked for a hotel, than at an Ice Arena (which was somewhat alright because I even got to watch a Green Day gig there once), then a Spicy chicken restaurant in London, then for a cool catering company that every now and then did some posh events, in places like the Royal Albert Hall. I was once at one that had in their guest list Margaret Thatcher and Tina Turner (I must say at this point that I’m not a big fan of the “baroness” though). I confess that I was never too skilful for those, but the good thing is that a person can observe how arrogant customers can be, so then you understand better the side of those who are behind the bars, and hence you become a nicer client, to say the least.
4- Promoting: for a while it was newspapers. Then, once I moved to Barcelona, it was a recurring music concert. I didn’t last too long on those jobs. The offers were unstable, and working on the streets, subject to shitty weather and the abuse of the people ain’t that good.
5- Charity fund-raising: I lived in High Wycombe for about a month, and there I would go knocking on doors, asking people for their bank details so we could make direct debits from their accounts to help a somewhat famous charity. Yes, laugh all you want, who goes asking people they never met before for their bank details!? I did suffer a lot of abuse from the people doing that. So I didn’t have what it takes for this one either. At first I thought I was doing something nice, but at the end of the day it was a sales job. Then I worked for a while for another charity, this time selling childish badges door-to-door as well. It wasn’t that much better either.
6- I once had the silly responsibility (nonetheless important for the people who hired me) of forwarding to Scotland the letters that first had gone to an old couple’s address in London. I didn’t get much money from that, but I felt helpful, and I must say that I always thought that it is such a nice thing that you can forward letters in the UK!
7- I had a couple of placements in the, let’s say, “media industry” in the UK. No money made out of that, though they were somewhat fun. I suppose those experiences look good on my CV now.
8- Working at an “amusement house”: honestly, I felt like a drug dealer. Possibly the worst job I ever had. Lucky me it only lasted a week – no, I didn’t actually quit, nor was I dramatically fired, they simply decided that after all my availability didn’t match up with their needs. Anyhow, I didn’t imagine that at first, but it was terrible to watch all those people on pensions or retired loose their money gambling. My tasks pretty much consisted on being nice and smiley to them, making sure all was fine, and that they always had tea or coffee and snacks. Certainly not the job I had in mind when I graduated in journalism and carried on studying cinema for my postgrads.
9-Taking care of exhibition rooms for a local cultural centre: basically greeting people, counting them, asking what they thought about it afterwards, checking if all the pieces were in the right place, and making sure no one crazy would somehow “harm” the exhibits. A bit boring, but at least I had sometime to do my course reading.
That’s as far as I can remember for now… all of this just to say that I’m currently unemployed. Does anyone out there have any offers to make?
Get some new clothes, "my boy"!
